Entre os séculos XIII e XV, havia um intenso comércio de
cerâmicas, produtos agrícolas, de cobre vindo da Zâmbia e
de Chaba, de sal, ouro e marfim, enviados até a costa. De
fora, chegavam (...) porcelana da China e da Pérsia, peças
de vidro da Síria e outras mercadorias de luxo. O Grande
Zimbábue (...) tinha o monopólio do comércio de ouro que
era levado para Sofala e de lá embarcado para Quíloa.
(Regiane Augusto de Mattos, História e cultura afo-brasieira)
A partir do trecho, é possível considerar que
(A) o oceano Índico e a Península Arábica foram impor-
tantes “portas de entradas” de ideias e mercadorias da
África, mesmo antes da costa atlântica.
(B) a economia africana apenas ganhou importância em
fins do século XV, quando ocorreu a chegada dos gran-
des negociantes europeus.
(C) o isolamento cultural e político africano não impediu
que esporádicas relações comerciais fossem travadas
com outros continentes.
(D) desde a Antiguidade a África esteve aberta às influén-
cias externas, mas o continente só passou a ter história
com o contato com a Europa modema
(E) até meados do século XVI, a costa mediterrânea foi o
único espaço africano com contato externo, em função
da expansão do Império carolíngio.